Número de registro
6
Denominação
Falsa Barra de ouro
Classificação
Local de produção
Data de produção
Autor
Palavras-chave
brasil | fundição | minas gerais | século xix
Fotógrafo
André Brasil
Data da fotografia
2007
Esfera de proteção legal
Federal
Tipo de tombamento
Tombamento em conjunto
Marcas/Inscrições
N 2300 – 1811- Toque 22 – três sóis – 1- 5 - 50 As Armas de Portugal com a inscrição Sabará e a Esfera Armilar; As iniciais FB
Dimensões
Altura (cm): Largura (cm): 1,5 Comprimento (cm): 7,4 Profundidade (cm): Diâmetro (cm): Peso (g): 35,0 Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Barra retangular irregular. Em uma face apresenta as Armas da Coroa, o no da Barra (2300), a data (1811), a marca do ourives ensaiador (FB), a marca do toque e do quilate (22), a marca de três grãos (três sóis), e o peso 1 – 5 -50 ( uma onça, cinco oitavas e cinqüenta grãos). Na outra face, a Esfera Armilar.
Características estilísticas
Trata-se de uma falsa Barra de ouro, fundida em bronze e banhada em ouro, com a data de 1811 e com a marca da Casa de Fundição de Sabará.
Características iconográficas/ornamentais
Iconografia: Armas da Coroa Portuguesa com as cinco quinas rodeadas por sete castelos entre ramos de oliveira, coroado por cima; a Esfera Armilar.
Dados históricos
As primeiras notícias sobre as Casas de Fundição em Minas Gerais são de 1719, quando um decreto real determinava a criação de uma Casa em cada cabeça de comarca. No entanto, a criação destas Casas não ocorreu em um mesmo momento e o funcionamento delas nem sempre se deu de forma constante. A Casa de Fundição de Sabará, ao que parece, teve seu pleno funcionamento somente a partir de 1734, e mesmo assim com alguns períodos de interrupção, e sobreviveu até 1830, quando foi extinta. Em inventários antigos da Fundição de Sabará (séculos XVIII e XIX) podemos encontrar arrolados alguns objetos utilizados na confecção das barras de ouro, como as marcas para as Armas Reais e a Esfera Armilar; as punções para marcar os algarismos; as punções para marcar os quilates e os grãos; a marca de toque.
Referências bibliográficas/arquivísticas
Ficha Cadastral de 06-01-1972; Ficha de Conservação e Restauração de 05-03-1990; Ficha Topográfica de 23-01-1991 e agosto de 1996. Ficha de Remanejamento, com várias datas, sendo a última de agosto de 1990. Duas fotos P&B (18 x 12,5) nos 177 e 178. Arquivo Museológico da Casa Borba Gato – ver especialmente Pasta 10 – “Documentos relativos à Casa de Fundição”.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/