Número de registro
300
Denominação
Lanterna de mineiro
Classificação
Local de produção
Data de produção
Autor
Material/Técnica
Palavras-chave
Fotógrafo
André Brasil
Data da fotografia
2007
Esfera de proteção legal
Federal
Marcas/Inscrições
“227” (no interior)
Dimensões
Altura (cm): 21,5/ 33,5 (c/a alça) Largura (cm): 16,0 Comprimento (cm): Profundidade (cm): 12,0 Diâmetro (cm): Peso (g): Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Lanterna de forma paralelepípedica, em duas partes que se abrem; parte da frente, envidraçada, tem as partes superior e inferior vazadas em orifícios circulares; ainda na parte superior um elemento semicilíndrico, com orifícios circulares; interior com bico do queimador e o prato refletor côncavo; parte posterior funcionando como reservatório do combustível, separada em dois compartimentos, por um bico; parte superior, presa à da frente, com dois orifícios para colocação do combustível; duas alças curvas, uma comprida e outra curta, com pega em madeira torneada; parte inferior, solta, onde se prende o prato refletor, com orifício ligado ao bico do queimador; possui dois ganchos laterais, que a prende à parte superior e, por trás, duas alças curvas e um gancho para fixação da lanterna.
Características estilísticas
Lanterna de fabricação em série, de provável origem estrangeira, datável do século XIX, para uso em interior de minas.
Características iconográficas/ornamentais
Formas curvas, orifícios circulares;
Dados históricos
Lanterna utilizada na Mina de Congo Soco, em Barão de Cocais, durante o século XIX. A Mina de Gongo foi descoberta por volta de 1745, sendo seu primeiro dono Manuel da Câmara de Bittencourt. A exploração de ouro em alta escala continuou com seu sobrinho, Manoel da Câmara de Noronha Bittencourt, que, com o ouro de Gongo Soco financiou a construção da igreja matriz de São João Batista do Morro Grande (atual Barão de Cocais). O outro dono da mina foi José Alves Cunha Porto, passando, então, por herança, para João Batista Ferreira Chichôrro de Sousa Coutinho, o primeiro Barão de Catas Altas, a quem coube, em 1825, vende-la aos ingleses da Imperial Brazilian Mining Association. A mina foi explorada pelos ingleses até 1856, a partir de quando entrou em decadência, devido à incapacidade das técnicas utilizadas a época – ainda que avançadas em relação ao padrão brasileiro – atingirem aos veios de ouro mais profundos.
Referências bibliográficas/arquivísticas
Ficha Cadastral de 22-03-1975; Ficha de Conservação e Restauração 10-10-1990; Ficha Topográfica 1991-1996.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/