Número de registro
1
Denominação
Barra de ouro
Classificação
Local de produção
Data de produção
Material/Técnica
Palavras-chave
brasil | fundição | mato grosso | século xix
Esfera de proteção legal
Federal
Tipo de tombamento
Tombamento em conjunto
Marcas/Inscrições
23 - N 659 – 6 – 5 – 3 – 54 – 1816; As Armas de Portugal com a inscrição Mato Grosso e a Esfera Armilar; As iniciais IDRF ou IDBF
Dimensões
Altura (cm): Largura (cm): 2,8 Comprimento (cm): 22,0 Profundidade (cm): 1,4 Diâmetro (cm): Peso (g): + de 1500,0 Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Barra retangular irregular e grossa. Em uma face apresenta as Armas da Coroa, o no da Barra (659), a data (1816), a marca do ourives ensaiador (IDRF ou IDBF), a marca do toque e do quilate (23), a marca de um grão (a flor), e o peso 6-5-3-54 (seis marcos, cinco onças, três oitavas e cinqüenta e quatro grãos). Na outra face, a Esfera Armilar.
Características estilísticas
Barra de ouro de 23 quilates fundida na Antiga Casa de Fundição de Mato Grosso no ano de 1816.
Características iconográficas/ornamentais
Iconografia: Armas da Coroa Portuguesa com as cinco quinas rodeadas por sete castelos entre ramos de oliveira, coroado por cima; a Esfera Armilar.
Dados históricos
Esta barra de ouro fazia parte de um célebre tesouro encontrado em Jundiaí – São Paulo, por volta de 1926. O tesouro foi encontrado sob o assoalho de uma casa pertencente a um tropeiro que fazia muitas viagens a Goiás e Mato Grosso. Os novos proprietários da casa encontraram o tesouro e venderam grande parte dele (moedas e outras barras de ouro) ao antigo Banco de Comércio e Industria de São Paulo. A referida barra, no entanto, foi negociada pela Casa Marcellino e oferecida inicialmente ao numismata José Bento de Carvalho da cidade de Santos, mas o negócio não foi fechado; depois, foi oferecida ao Sr. João Kurk de São Paulo, que a adquiriu imediatamente, ficando em seu poder durante 12 anos. Depois de seu falecimento, em 1937, a barra passou ao sobrinho Alfredo Kurth, que a vendeu ao Sr. Diogo de Toledo Lara. Este conservou a barra por dois anos, passando depois para as mãos do colecionador-numismata Hermann Porcher de São Paulo, de quem foi adquirida pelo SPHAN, em 15 de setembro de 1942, por CR$ 14.716,80.
Referências bibliográficas/arquivísticas
Ficha Cadastral de 05-01-1972; Ficha de Conservação e Restauração de 05-03-1990; Ficha Topográfica de 23-04-1991 e agosto de 1996. Ficha de Remanejamento, com várias datas, sendo a última de agosto de 1990. Duas fotos P&B (18 x 12,5) números 171 e 173. Documento datilografado, com o histórico da barra, assinado pelo numismata Hermann Porcher, datado de janeiro de 1940, e que se encontra anexado a pasta catalográfica da peça.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/