Número de registro
329
Denominação
Desenho a bico de pena
Título
Vista do serviço diamantino
Classificação
Local de produção
Data de produção
Material/Técnica
Palavras-chave
Fotógrafo
André Brasil
Data da fotografia
2007
Esfera de proteção legal
Federal
Marcas/Inscrições
Na tarja central: “Vista do Serviço Diamantino no sitio do Monteiro no Rio Jequitinhonha; para ser presente ao Ilmo. Exmo. Sr. Pedro Maria Xavier de Ataíde e Melo. Fidalgo da Caza de S. A. e do Concelho do mesmo senhor Governador e Capitão General da Capitania de Minas Geraes. Offerecido por Modesto Antonio Mayer Intendente dos Diamantes/ Tejuco em 1803/Miranda fez”
Dimensões
Altura (cm): 86 Largura (cm): Comprimento (cm): 159 Profundidade (cm): 4 Diâmetro (cm): Peso (g): Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Vista geral das atividades diamantinas no sitio do Monteiro, onde se vê o trabalho dos escravos nos poços escavados e toda a maquinaria composta por rodas e bicas utilizadas no desmonte e lavagem do minério; ao fundo a feitoria com casinhas e capela. Cada parte da lavra é indicada por um número, explicado nas legendas inferiores; tarja principal em forma de cartela rococó, com concheados, flores, palmetas e putti; inscrição central indicando o tema e motivo do desenho. Moldura reta e lisa, em marmorizado branco e laranjado, envidraçada.
Características estilísticas
Desenho oitocentista (1803), de cunho rococó, de execução elaborada e delicada, assinado por “Miranda”, que deve tratar-se do pintor diamantino Caetano Luiz de Miranda*.
Características iconográficas/ornamentais
Vista de mineração diamantina no sitio denominado de “Monteiro”; quadro oferecido ao Governador da Capitânia, Pedro Maria Xavier de Ataíde e Melo, por Modesto Antônio Mayer**.
Dados históricos
*Caetano Luiz de Miranda – pintor atuante em Diamantina em fins do século XVIII e início do XIX. Executou obras em igrejas da região, algumas delas documentadas, como as “sibilas” que pintou para os altares colaterais da igreja de Nossa Senhora das Mercês de Diamantina (2). De sua autoria deve ser também o mapa intitulado “Viagem de João Severiano Terrabuzi do Rio de Janeiro até a Villa do Bom Sucesso em Minas Novas em 1814”, igualmente pertencente ao Museu, que vem assinado “C. L. Miranda” (ver ficha 326). Faleceu em 1837. (3) **Modesto Antônio Mayer foi ouvidor de Vila Rica e o 11o Intendente dos Diamantes entre os anos de 1801 a 1803.
Referências bibliográficas/arquivísticas
1- OLIVEIRA, Tânia Cristina. Vista do Serviço Diamantino no Sítio do Monteiro, No Rio Jequitinhonha. Belo Horizonte, CECOR/EBA/UFMG, 2003 – Monografia apresentada ao 13o Curso de Bens Culturais Móveis da Escola de Belas Artes da UFMG. 2- MARTINS, Judith. Dicionário de Artistas e artífices dos séculos XVIII e XIX em Minas Gerais. Publicações do IPHAN, nº 27, Rio de Janeiro, MEC, 1974, 2º volume. 3- SANTOS, Antônio Fernando Batista. Artistas pintores do distrito diamantino: revendo atribuições. In: Colóquio Luso Brasileiro de História da Arte, 4, 2000, Belo Horizonte: Atas... p. 411-428. Ficha Cadastral de 24-03-1975; Ficha para Conservação e Restauração de 15-10-1990; Ficha Topográfica de 1991 a 1997; 6 fotos P&B nos 326 a 330. Reproduzido em Iconografia Mineira do Período Colonial. Catálogo do Seminário Inconfidência Mineira e Revolução Francesa/Bicentenário 1789/1989. Ouro Preto, FAOP, Abril, 1989.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/