Número de registro
382
Denominação
Porcelana
Título
Terrina
Classificação
Local de produção
Data de produção
Autor
Conjunto com nº
Material/Técnica
Palavras-chave
brasil | inglaterra | minas gerais | século xix | utensílio doméstico
Fotógrafo
André Brasil
Data da fotografia
2007
Esfera de proteção legal
Federal
Marcas/Inscrições
Círculo coroado, com ramos e flores, inscrição circundante já apagada (W. Adans & Sons?); ao centro “Kyoto”; por fora, embaixo: “Ironstone”
Dimensões
Altura (cm): 9,5 Largura (cm): 26,0 Comprimento (cm): Profundidade (cm): 23,2 Diâmetro (cm): Peso (g): Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Terrina com decoração azul, de formato oitavado, pé com frisos fitomorfos e motivos orientais; centro do bojo em motivos orientais com salgueiro e templos chineses; duas alças em hastes de “s”, com concheados, em azul; face interna da borda em frisos sinuosos e motivos florais; interior do bojo com motivos orientais, circundados por frisos curvos, cartelas e volutas; fundo com paisagem oriental com árvores, templo chinês e ilha distante.
Características estilísticas
Cerâmica de origem inglesa, denominada de “louça de borrão”*, datável do século XIX, com decoração em azul, inspirada em motivos orientais denominados de “Willow pattern”**. Esse tipo de louça teve forte aceitação no Brasil, durante o primeiro e segundo reinados. Apresenta a marca do fabricante inglês no verso.
Características iconográficas/ornamentais
** Willow Pattern (motivo do Salgueiro) – motivo criado por volta de 1780, em que os elementos essenciais da decoração são um salgueiro estilizado e outras árvores floridas, templos chineses, ponte com ou sem figuras humanas e ilhas distantes, além de motivos geométricos, flores etc.
Dados históricos
Não foram localizados dados específicos sobre o objeto. *Louça de Borrão, fabricada na Inglaterra durante o século XIX, recebe esse nome pelo fato da pintura azul se espalhar pelo esmalte; Os fabricantes ingleses gravavam no verso da peça nomes orientais – aqui “Kyoto” – para confundir os compradores no momento da compra, induzindo-os a pensarem se tratar de uma peça proveniente da China ou do Japão.
Referências bibliográficas/arquivísticas
Ficha Cadastral de 26-03-1975; Ficha de Conservação e Restauração de 19-10-1990; Ficha Topográfica 1991-1997. MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio et alii. Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores. Rio de Janeiro. Ed. Nova Fronteira, 1999.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/