Número de registro
237
Denominação
Rilheira
Classificação
Local de produção
Data de produção
Autor
Material/Técnica
Palavras-chave
brasil | fundição | minas gerais | ourivesaria | século xix | século xviii
Esfera de proteção legal
Federal
Tipo de tombamento
Tombamento em conjunto
Marcas/Inscrições
AM; Nº 5 ( na pega)
Dimensões
Altura (cm): 6,0 Largura (cm): 8 Comprimento (cm): 38,5 Profundidade (cm): Diâmetro (cm): Peso (g): Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Rilheira de uso bifacial, no formato de uma barra paralelepípedica, com as extremidades ressaltadas; em um dos lados possui uma pega torneada; em uma face possui seis fendas longitudinais, de espessuras diferentes, com extremos arredondados; na outra face são três fendas, com as mesmas características.
Características estilísticas
Peça de origem local, datável do século XVIII ou XIX. Pode ter pertencido à Casa de Fundição de Sabará.
Dados históricos
Não foram localizados dados específicos sobre o objeto. As primeiras notícias sobre as Casas de Fundição em Minas Gerais são de 1719, quando um decreto real determinava a criação de uma Casa em cada cabeça de comarca. No entanto, a criação destas Casas não ocorreu em um mesmo momento e o funcionamento delas nem sempre se deu de forma constante. A Casa de Fundição de Sabará, ao que parece, teve seu pleno funcionamento somente a partir de 1734, e mesmo assim com alguns períodos de interrupção, e sobreviveu até 1830, quando foi extinta. Em inventários antigos da Fundição de Sabará (séculos XVIII e XIX) há referência a vários instrumentos de uso na casa como “almofarizes de bronze com sua mão de ferro”, rilheiras, tenazes, balanças, etc.
Referências bibliográficas/arquivísticas
Ficha Cadastral de 22-03-1975; Ficha de Conservação e Restauração de 04-10-1990; Ficha Topográfica 1991-1996. Arquivo Museológico da Casa Borba Gato – ver especialmente Pasta 10 – “Documentos relativos à Casa de Fundição”. CODINA, Carlos. A joalheria. Lisboa, Editorial Estampa, 2000 (col. Artes e ofícios).
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/