Número de registro
301
Denominação
Lanterna
Classificação
Data de produção
Autor
Material/Técnica
Palavras-chave
Fotógrafo
Daniel Mansur
Data da fotografia
2007
Esfera de proteção legal
Federal
Tipo de tombamento
Tombamento em conjunto
Dimensões
Altura (cm): 34,0 Largura (cm):14,0 Comprimento (cm): Profundidade (cm): 18,0 Diâmetro (cm): 15,5 Peso (g): Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Lanterna de base circular, com bojo inferior, que serve como reservatório do combustível, cilíndrico; bojo superior, que serve como refletor, de formato cilíndrico horizontal, com a boca mais larga, vazada em orifícios; laterais também vazadas em orifícios; interior vazado em orifícios com bicos; parte superior com um vazado, coberto por alça larga, encurvada; por trás eleva-se uma haste, terminada em uma pega cilíndrica horizontal em madeira; parece que possuía uma vidraça articulada.
Características estilísticas
Lanterna de mineiro, datável do século XIX, de provável origem européia, utilizada em interior de minas.
Características iconográficas/ornamentais
Recortes curvos, torneado, orifícios formando desenhos geométricos.
Dados históricos
Lanterna utilizada na Mina de Congo Soco, em Barão de Cocais, durante o século XIX. A Mina de Gongo foi descoberta por volta de 1745, sendo seu primeiro dono Manuel da Câmara de Bittencourt. A exploração de ouro em alta escala continuou com seu sobrinho, Manoel da Câmara de Noronha Bittencourt, que, com o ouro de Gongo Soco financiou a construção da igreja matriz de São João Batista do Morro Grande (atual Barão de Cocais). O outro dono da mina foi José Alves Cunha Porto, passando, então, por herança, para João Batista Ferreira Chichôrro de Sousa Coutinho, o primeiro Barão de Catas Altas, a quem coube, em 1825, vende-la aos ingleses da Imperial Brazilian Mining Association. A mina foi explorada pelos ingleses até 1856, a partir de quando entrou em decadência, devido à incapacidade das técnicas utilizadas a época – ainda que avançadas em relação ao padrão brasileiro – atingirem aos veios de ouro mais profundos.
Referências bibliográficas/arquivísticas
Ficha Cadastral de 23-03-1975; Ficha de Conservação e Restauração 10-10-1990; Ficha Topográfica 1991-1996.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/