Número de registro
261
Denominação
Balança de mesa
Data de produção
Autor
Palavras-chave
instrumento de precisão | minas gerais | século xix | século xviii
Fotógrafo
Daniel Mansur
Data da fotografia
2007
Esfera de proteção legal
Federal
Tipo de tombamento
Tombamento em conjunto
Dimensões
Altura (cm): 103,5 Largura (cm):39,0 Comprimento (cm): 75,0 Profundidade (cm): Diâmetro (cm): 26,0 Peso (g): Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Balança composta por uma coluna de fuste cilíndrico, dividido em cinco partes por nós frisados; parte inferior torneada, com uma espécie de pedal, lanceolado, com uma alavanca móvel no extremo, onde se insere uma esfera em que se prende um cordão branco, que faz mover o pedal, e que sobe até o alto da coluna; partes seguintes da coluna lisas, o inferior com uma abertura central onde se aloja pequena roldana por onde corre o cordão anterior; parte superior em elemento elíptico, arrematado por pináculo, em cujo meio move-se um braço de extremos curvos; em um se prende o cordão que sobe do pedal; no outro, fixa-se uma haste terminada em dois círculos vazados, com a parte interior reta, em cujo interior move o fiel da balança, esse terminado em forma de pináculo que se alinha a outro, mas fixo, que desce da parte superior da haste; braço da balança corre perpendicular, reto, arredondado, com elementos elípticos arrematados por pináculos nos extremos, onde se prendem as correntes que sustentam os pratos; ao meio um elemento retangular, de onde se eleva o fiel; Pratos em formato de calotas semi-esféricas, fixados por três correntes cada um. Mesa da balança retangular, com a borda do tampo arredondada; frente com uma gaveta lisa, de puxador torneado e cantos frisados; interior com os dois cantos fechados por prateleiras verticais, com recortes retos nas bordas.
Características estilísticas
Balança de mesa para pesagem de ouro, de mecanismo mais refinado, em bronze e ferro, datável do século XVIII ou XIX, de provável fabricação européia; pode ter pertencido à Casa de Fundição de Sabará.
Características iconográficas/ornamentais
Recortes curvos, frisos, pináculos
Dados históricos
Não foram localizados dados específicos sobre o objeto. As primeiras notícias sobre as Casas de Fundição em Minas Gerais são de 1719, quando um decreto real determinava a criação de uma Casa em cada cabeça de comarca. No entanto, a criação destas Casas não ocorreu em um mesmo momento e o funcionamento delas nem sempre se deu de forma constante. A Casa de Fundição de Sabará, ao que parece, teve seu pleno funcionamento somente a partir de 1734, e mesmo assim com alguns períodos de interrupção, e sobreviveu até 1830, quando foi extinta. Em inventários antigos da Fundição de Sabará (séculos XVIII e XIX) há referência a vários instrumentos de uso na casa como “almofarizes de bronze com sua mão de ferro”, rilheiras, tenazes, balanças, etc.
Referências bibliográficas/arquivísticas
Ficha Cadastral de 22-03-1975; Ficha de Conservação e Restauração 05-10-1990; Ficha Topográfica 1991-1996; 2 Fotos P&Bnos 308 e 317. Arquivo Museológico da Casa Borba Gato – ver especialmente Pasta 10 – “Documentos relativos à Casa de Fundição”.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/