Número de registro
244
Denominação
Prensa Manual
Classificação
Local de produção
Data de produção
Autor
Material/Técnica
Palavras-chave
cunhagem | fundição | minas gerais | portugal | século xix | século xviii
Fotógrafo
Daniel Mansur
Data da fotografia
2007
Esfera de proteção legal
Federal
Tipo de tombamento
Tombamento em conjunto
Marcas/Inscrições
“1670” , Armas da Coroa Portuguesa
Dimensões
(ver obs.) Altura (cm): 88,0 (prensa) Largura (cm): 197,0 Comprimento (cm): Profundidade (cm): 23,0 Diâmetro (cm): Peso (g): Circunferência (cm):
Resumo descritivo
Prensa em bronze, com a base vazada em semicírculo, seguida de uma parte retangular, de borda emoldurada, com as quinas abatidas; centro com duas colunas, ladeadas por golfinhos, ornados por acantos e volutas nas partes superiores; as colunas sustentam um elemento circular, emoldurado e frisado, com laterais em molduras retas terminadas em arrecadas; ostenta na frente, em relevo, as Armas da Coroa Portuguesa e uma data inscrita (1670); um grosso torno move-se em seu interior; entre as colunas possui uma barra móvel, em forma de “T”, que serve de apoio a uma outra barra, solta, que tem no seu centro um rebaixo circular, na direção onde desce o torno; este, por sua vez, é movido por uma comprida haste, de secção octogonal, afinada nos extremos, com bolas ovais de chumbo. A prensa se encontra encaixada em um grande bloco de madeira, de formato retangular, com reentrância quadrada ao meio, onde se aloja a sua base, que está presa por uma barra horizontal de madeira, que atravessa o bloco de ponta a ponta.
Características estilísticas
Prensa manual, datada de 1670, de origem certamente portuguesa, com decoração de gosto renascentista tardio, com golfinhos (delfins), acantos e volutas.
Características iconográficas/ornamentais
Golfinhos, acantos, volutas, arrecadas, molduras e frisos; Armas da Coroa Portuguesa – escudo com sete castelos e cinco quinas.
Dados históricos
Não foram localizados dados específicos sobre a prensa. Certamente, deve ter pertencido à Casa de Fundição de Sabará, neste caso, sendo utilizada para a cunhagem das barras de ouro. No entanto, os inventários antigos (séculos XVIII e XIX) da Casa de Fundição não fazem nenhuma referência a qualquer tipo de prensa. As primeiras notícias sobre as Casas de Fundição em Minas Gerais são de 1719, quando um decreto real determinava a criação de uma Casa em cada cabeça de comarca. No entanto, a criação destas Casas não ocorreu em um mesmo momento e o funcionamento delas nem sempre se deu de forma constante. A Casa de Fundição de Sabará, ao que parece, teve seu pleno funcionamento somente a partir de 1734, e mesmo assim com alguns períodos de interrupção, e sobreviveu até 1830, quando veio a ser extinta.
Referências bibliográficas/arquivísticas
Ficha Cadastral de 22-03-1975; Ficha de Conservação e Restauração 04-10-1990; Ficha Topográfica 1991-1996. Foto P&B nº 309 (foto de autoria do fotógrafo Eugênio H. Silva, Diários Associados). Arquivo Museológico da Casa Borba Gato – ver especialmente Pasta 10 – “Documentos relativos à Casa de Fundição”. Reproduzida no livro: O Ouro no Brasil. (Coleção Arte e Cultura XI). De P. M. Bardi (org.). São Paulo. Banco Sudameris do Brasil, 1988, p. 37.
Condições de reprodução
Domínio público, ver https://museudoouro.acervos.museus.gov.br/reproducao-de-imagens-do-acervo/